O Flamengo perdeu de virada para o Juventude por 2 a 1, nesta quarta-feira (26/06), no Alfredo Jaconi, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na entrevista pós-jogo, o técnico Tite citou o desgaste físico decorrente aos últimos jogos
“Nós fizemos três jogos em seis dias, há um desgaste. Nós tivemos que fazer bastante modificações, inclusive para alavancar um desgaste físico da equipe”, declarou o treinador do Flamengo.
Tite também falou sobre a escolha de botar Victor Hugo de titular aberto na esquerda, ao invés de Matheus Gonçalves. O jovem, de 20 anos, entrou na vaga dos lesionados Everton Cebolinha e Bruno Henrique, mas não teve boa atuação.
“As opções táticas são de jogadores que estão treinando e têm a rotina. O Victor tem jogado muitas vezes nesse setor. Ele está entrando nesse setor, não é improviso. E se olhar o passado dentro do Flamengo, ele faz opções parecidas. Ele tem essa possibilidade”.
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Sobre o jogo
“Teve alternâncias em momentos de domínios e oportunidades claras de gol, com os goleiros participando e tendo oportunidades efetivas, claras. Eu lembro de três de cada goleiro. Juventude é uma equipe muito bem treinada, o Roger é um grande treinador, que também soube fazer as alterações para gerar intensidade. E tem a felicidade da bola parada, dois grandes batedores, bons cabeceadores. Eles fizeram, assim como em outros momentos isso nos beneficiou. Tem que saber reconhecer”, disse.
Sobre tomar dois gols de bola parada
“Tem méritos dos adversários. Roger é um grande treinador, tem méritos e temos que saber reconhecer”, disse Tite.
“E tem ajustes também. A gente pode melhorar algumas questões. No treinamento nós vamos olhar e analisar para que não se repita mais”, disse Matheus Bacchi.
Sobre tomar o gol de empate rápido
“A gente não conseguiu se estabilizar na partida em nenhum momento. O jogo teve essa característica de nenhuma equipe se sentir à vontade na partida. A gente fez o gol num momento em que a gente não estava tão bem na partida, o Juventude estava melhor. Aí, parecia que a gente ia se estabilizar e o Juventude faz o gol. No segundo tempo, num momento que a gente cria, tem situações de gol, parece que vai estabilizar, aí o Juventude troca, cresce e começa a criar dificuldades. E a gente vem em uma sequência de cinco jogos seguidos, meio de semana e fim de semana, sem bastantes atletas. Não só os da Copa América. Foram dez hoje. E para uma rotina de trabalho, ter dez atletas a menos, essas funções que os atletas fazem durante o treino não são exatamente iguais às do jogo. Aí não consegue criar uma rotina e um equilíbrio ideal aos atletas. Estamos sofrendo um pouco com isso. Muitos jogadores atuando 90 minutos seguidos, mais a sequência de jogos. Mas, podemos melhorar”, disse Matheus Bacchi.
“Complementando, eu tenho que considerar a mobilização de todos os atletas. Se mais não fizeram, é porque mais não puderam. Porque, fisicamente, foi extremamente desgastante. Quando você faz uma sequência de jogos assim, não é desculpa, até coloquei isso antes, mas há um decréscimo. O jogador é humano. Têm atletas que você vinha a necessidade de trocar, porque o desgaste físico acaba sendo inevitável”, disse Tite.
Gabigol no banco
“Assim como foi ao longo da temporada toda. É dia a dia, jogo a jogo, trabalho a trabalho. As oportunidades, por vezes entrar junto com Pedro, por vezes como nove. Essas possibilidades são reais”, declarou Tite.
