A Prefeitura bateu o martelo nesta segunda-feira e definiu que irá desapropriar a região do Gasômetro, área desejada pelo Flamengo para construção do próprio estádio. A decisão acontece após o não acordo do clube com a Caixa Econômica Federal pela compra do terreno.
De acordo com a apuração do portal Paparazzo Rubro-Negro, em conversa com o vice-presidente de futebol Marcos, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, comemorou o passo dado. Com o início do processo de desapropriação do terreno do Gasômetro, o Flamengo fica mais perto do que nunca do estádio.
“É um ganho pra cidade. É uma região que a gente tem apostado há muito tempo. O Flamengo não quer fazer só um estádio, a gente quer ali uma área de entretenimento. A gente deu um importante passo com a desapropriação, por hasta pública. O Flamengo vai pagar pelo terreno, não vai ser uma doação da Prefeitura. Depois, vamos ter uma discussão na Câmara dos Vereadores. É um super ganho pra cidade e pro Flamengo, que é a maior potência econômica do Rio, traz muito turista”, disse o prefeito.
Próximos passos
Apesar de iniciado, o processo de desapropriação do terreno é algo duradouro. Desta forma, a compra do terreno não será resolvida de imediato. Contudo, tudo indica que o local de desejo do Flamengo irá a leilão ainda neste ano, e as obras para a construção do estádio podem iniciar a partir do próximo ano.
Enquanto isso, a diretoria Rubro-Negra segue com a força tarefa de juntar parceiros para o projeto. O clube busca vender o naming rights da futura casa. A ideia é de que o estádio tenha capacidade para 80 mil torcedores, sendo o maior do Brasil, e atrás apenas do Monumental de Nuñes, do River Plate, na América do Sul.