PC de Oliveira explica regra de acréscimos: ‘Tempo mínimo’

Partida entre Flamengo e Athletico-PR foi marcada por polêmica de arbitragem

(Foto: Reprodução)

O empate entre Flamengo e Athletico-PR neste último domingo, na Ligga Arena, pelo Brasileiro, foi marcado por polêmicas de arbitragem. A equipe paranaense saiu de campo na bronca com o árbitro Daronco devido a quantidade de acréscimos no fim da partida.

Os minutos finais marcaram o gol do empate do Mais Querido com a joia da base, Evertton Araújo. A situação gerou revolta dentro de campo da comissão do Furacão e o treinador Cuca chegou a ser expulso ao reclamar acintosamente com o árbitro. Assim, o especialista de arbitragem PC de Oliveira, explicou a regra durante participação na programação dos canais Sportv.

“De acordo com a regra, o árbitro só deve exceder o tempo de acréscimo em uma cobrança de pênalti. Estourou o tempo, teve um pênalti, o árbitro tem que deixar bater a cobrança. As outras situações são da administração do árbitro. Neste caso, quando a bola sai para escanteio, não tinha ainda batido o tempo dada de acréscimo pelo Daronco”, disse o ex-árbitro.

Além disso, o especialista em arbitragem também comentou o grande número de acréscimos dado por Daronco na partida. O árbitro acrecentou mais oito minutos do tempo regulamentar devido a paralisações em campo, como chegagem do VAR.

“Aqui no Brasil, por quê a gente tem muito acréscimo? Porque o comportamento é muito ruim. O bom andamento do jogo não depende só do árbitro. Aqui, o gandula some com a bola, o goleiro quando tá ganhando faz cera e as revisões do árbitro é muito demorada”, concluiu.

Por fim, com o empate, o Flamengo perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro após o fim da rodada. Isso porque, o Botafogo venceu o Grêmio por 2 a 1 e consequentemente assumiu a ponta da tabela. Agora, o alvinegro está apenas 1 ponto na frente do Mais Querido