Em meio a crise, o Flamengo venceu o Bolívar por 4 a 0, nesta última quarta-feira, no Maracanã, pela Libertadores. O resultado e a boa atuação da equipe em campo fez o elenco fazer as pazes com a torcida dentro de casa. Assim, o time saiu aplaudido de campo, após ouvir vaias na semana passada.
Destaque na vitória Rubro-Negra, Gerson falou sobre a importância do resultado. Em entrevista a Fla TV, o meia comemorou o bom desempenho na partida. Com o triunfo, o Rubro-Negro voltou a precisar somnete de si para alcançar as oitavas de final da Libertadores.
“Era um jogo que a gente precisava vencer e o time buscou o tempo todo a vitória. Fico feliz pela a minha partida, mas também por toda a equipe. Agora é focar no jogo de quarta-feira, mas ainda dá tempo de dar uma relaxada”, disse o meia.
Além disso, Gerson também falou sobre outros temas durante a entrevista como a próxima partida da Copa do Brasil, contra o Amazonas FC, paralisação do Brasileiro, tragédia no Rio Grade do Sul, entre outras coisas.
Preparação para próxima partida
“Hoje já seria véspera de clássico, mas optaram por parar o campeonato. É bom pra gente também, pois temos mais tempo para treinar. O primeiro jogo contra o Amazonas FC, foi um jogo difícil, onde o adversário soube suportar a nossa pressão. Mas agora vamos ter mais tempo de preparação para chegar lá e fazer mais um grande jogo, assim como foi esses dois últimos”.
Tragédia no Rio Grande do Sul
“É importante ajudar, muitas vidas foram perdidas. Elas não voltam mais atrás, mas da maneira que pudermos ajudar, todos, com muito ou com pouco, ou até com um post no Instagram, já ajuda bastante”.
Evolução
“Tava na hora de fazer um golzinho (risos). Me cobro muito. Mas o principal é ajudar a equipe, marcando ou não. Passei por um momento difícil, mas sempre me pus à disposição para ajudar. Acredito que estou quase 100% já. Foi um momento complicado”.
Lesão
“A gente pensa em talvez se machucar em campo, no trabalho, mas acabei tendo um problema de saúde, em uma coisa que não tinha muito o que fazer, pois nasci assim. Estava bem um dia, depois tive que ficar internado. Foi difícil. Foi uma coisa que me fez valorizar mais a vida. Pensei que seria uma coisa simples, a gente não é médico, não tem essa ciência. Agradeço a todos os médicos, mas em especial o Bassan, que esteve comigo durante todo período. Me surpreendeu, porque eu não sabia o temor da cirurgia. Ele (Bassan) se emocionou no final, porque ele tinha medo de me dar a notícia de que eu não poderia mais jogar futebol. Estava em uma situação grave, mas não sabia, então pra mim foi normal”.
Retorno aos poucos
“Quando cheguei em casa, depois da operação, eu já não aguentava mais ficar em casa. Eu vinha aqui no clube, não tinha nada para fazer, mas vinha falar com a rapaziada. Virei 100% torcedor, indo direto pros jogos, sofrendo, ficava agoniado (risos). Mas graças a Deus, estou de volta com meus companheiros. Como sempre falo, jogador de futebol tem duas famílias, a de casa e a do clube”.
Ser capitão
“Primeiro jogo no meu país. Realizei o sonho de criança em jogar no meu time do coração, e agora, tenho o prazer de usar a braçadeira de capitão. É uma responsabilidade grande, tem que saber que quando você tem uma responsabilidade dessas, você tem primeiro a imagem do clube para zelar, seja fora ou dentro de campo. Pra mim é uma honra, realizar o meu e o sonho dos meus familiares”.