A favor da SAF do Flamengo, Landim garante que não seria CEO

Presidente busca implementar o modelo no Rubro-Negro

Flamengo
(Foto: Reprodução)

O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, retornou a expressar o desejo de tornar o clube uma SAF. Em entrevista ao site “Ge”, o mandatário do Rubro-Negro falou sobre propostas e dificuldades para implementar a nova estrutura.

Uma das barreiras para o projeto é o entendimento de alguns de que a criação da empresa ajudaria Landim a se perpetuar no poder do clube. Contudo, o atual presidente garante que não tem planos para assumir o cargo de CEO caso o plano seja aprovado no futuro.

“Já falaram isso. Pensam isso. Não tem problema nenhum, eu assino um papel de que jamais serei CEO de SAF alguma, com o maior prazer. Isso não é pessoal, é um problema estrutural. Eu quero o Flamengo bem. Estou dedicando seis anos da minha vida ao Flamengo, eu poderia estar trabalhando e ganhando dinheiro. Mas faço isso pelo fato de que entrei com um grupo de malucos que veio comigo para cá. Isso aqui é um sonho nosso. De fazer alguma coisa por algo que é importante na nossa vida. Isso é difícil de explicar porque o Flamengo tem essa dimensão na vida, mas tem”, disse o presidente.

Além disso, Landim também confessou que vê a mudança estrutural no clube como a última coisa que ainda falta fazer. O atual presidente do Flamengo está no cargo há seis anos, depois de assumir a antiga gestão de Eduardo Bandeira de Mello.

“O que eu acho é que, se eu tiver alguma coisa a mais para contribuir para o Flamengo depois desses seis anos, e é algo que eu tenho discutido com alguns sócios para ver se ajudo a fazer, são essas transformações estatutárias que permitam dar um pouco de segurança a continuidade de uma gestão com disciplina de capital no clube”, concluiu.

SAF

Vale destacar, que o projeto para a criação de uma empresa no Flamengo é diferente de outros modelos de SAFs, já presentes no Brasil. Ou seja, a ideia é antagônica aos exemplos de Cruzeiro e Vasco, por exemplo. Isso porque, o Rubro-Negro ainda manteria 75% dos direitos do clube para si, negociando apenas os 25% restantes.