Gabigol está suspenso até abril de 2025, por suposta tentativa de fraude do exame antidoping. Em entrevista ao “GE”, o presidente Rodolfo Landim falou sobre o caso. Embora não concorde com o comportamento do atacante na ocasião, o mandatário defendeu o atleta e não concordou com a punição.
“A gente é obrigado a reconhecer que talvez o Gabriel não tenha sido o mais colaborativo durante o processo de levantamento das amostras, mas uma coisa resta clara e acho fundamental: o jogador não estava dopado. Ele fez exame de sangue, fez exame de urina. Ele pode não ter cumprido o procedimento como os fiscais gostariam, mas o ponto fundamental básico da história é que ele não estava dopado”, disse Landim, que continuou.
“Enquadrar isso como fraude ao processo e por isso penalizá-lo com dois anos de suspensão me parece algo completamente desproporcional. Acho até que dar uma advertência ao jogador, uma multa… Mas fazer isso com um jogador que tem um período de carreira curto, dar uma penalidade que tira dois anos da vida profissional de um atleta… Me parece completamente desproporcional”, finalizou.
A defesa de Gabigol já pediu um efeito suspensivo, para que o atleta possa voltar a jogar pelo Flamengo. O pedido está com o CAS, que deve julgar em breve. Enquanto isso, o atacante não pode nem treinar com o elenco, ou comparecer aos estádios. O clube e o estafe do jogador acreditam que o caso será revertido.