O Flamengo empatou com o Fluminense por 0 a 0, neste sábado, no Maracanã, e garantiu a classificação para a final do Campeonato Carioca. Logo após, o treinador Tite falou sobre a consistência da equipe em não tomar gols.
Com o resultado, o Rubro-Negro alcançou a incrível marca de 11 jogos sem ser vazado. O feito fez o argentino Rossi ser o goleiro com maior número de tempo em campo levar gols pelo Rubro-Negro, o total de 906 minutos. Na coletiva, o treinador falou sobre a marca e sobre o desgaste ao longo da semana.
“Uma equipe consistente sim, e com o Rossi batendo essas marcas, que é fruto de um trabalho coletivo. De novo, eu vou falar em equilíbrio. Nós passamos uma semana com muita dificuldade. A dosagem do trabalho e o jogo que a gente fez, exigiu muito. Sendo assim, hoje tivemos uma série de substituições por questões de desgaste. Às vezes, isso tira um pouco a finesse das jogadas ofensivas”, disse o treinador.
Pressão no ataque
“Quando você retoma a posse de bola no ataque, você fica mais próxima de uma ação ofensiva. Eu chamo isso de ‘marca atacando’, porque você não sai do seu lugar. Ao recuperar a bola, já tem o pivô, o homem de velocidade posicionado. Buscamos treinar isso”.
Uso de Gabigol e Léo Ortiz
“Trabalhamos da mesma maneira que trabalhamos com os outros atletas do grupo. Ou seja, exigindo empenho, dedicação e um nível de treinamento alto. Depois, dentro do jogo, temos que optar dentro do que a partida demonstra para nós. São atletas grandes, que vão ter momentos grandes ainda com a camisa do Flamengo, mas é o dia a dia que vai construir tudo”, (Bachi).
Parada técnica
“Primeiro aspecto é a manutenção do desempenho e a evolução. Se pegar parâmetros, o jogo anterior contra o Fluminense é a referência. Este, de hoje, é atípico, pois sentimos dificuldades, principalmente na parte física. O Erick voltou a treinar quinta, assim como o Ayrton, a gente recuperou o Allan, só pra contextualizar. Agora, é torcer para os jogadores não se machucarem (nas seleções)”. (Tite)
Diferenças entre Vasco e Nova Iguaçu
“Os dois fizeram por merecer. Eu confesso que amanhã ficarei sentado observando”, disse Tite que foi completado por Bachi.
“Confesso que o padrão de análise do adversário não depende do tamanho do clube, que você fala, do Vasco ou do Nova Iguaçu. Sempre buscamos analisar o que acontece dentro de campo, independente de adversário”.
Trabalhar em família
“O Matheus já era meu auxiliar com oito anos de idade. Onde o pai dele assistia todos os jogos, gravava em fita cassete para ele estudar as situações táticas. Uma vez cheguei em casa e ele me deu uma fita com as análises de um jogo, que não era muito importante, para eu ter como analisar depois. Assim, como médicos têm filhos médicos, eu tive a felicidade de ter um grande filho e profissional aqui do meu lado”. (Tite)
Potencial do Wesley
“Quando a gente fala que acredita no Varela e no Wesley, é porque temos uma base de dados. Acreditamos no dia a dia o que eles mostram para nós. Talvez a gente tenha que descobrir como fazer para que eles demonstrem isso em campo. Tenho certeza que com o tempo, eu tenho certeza que o Wesley vai dar grandes alegrias para a torcida’. (Bachi).