O Brasil entra em campo nesta quinta-feira (20/07), contra a Alemanha, no estádio Yokohoma Nacional, iniciando a jornada pelo segundo ouro Olímpico. A Seleção está no grupo D, que conta com a Costa do Marfim e Arábia Saudita, além dos alemães. Os dois primeiros colocados avançam para as quartas de final.
A Seleção Brasileira é, disparada, a mais talentosa do torneio. O provável time titular contra a Alemanha é em uma espécie de 4-2-3-1/4-3-3, com: Santos; Daniel Alves; Diego Carlos e Nino; Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha.
Dos onze jogadores, três são da seleção principal, sendo Daniel Alves, Douglas Luiz e Richarlison. Santos, Antony, Bruno Guimarães, Arana e Diego Carlos também já foram chamados para o grupo de Tite. Ou seja, é uma equipe com muita qualidade e experiência com a camisa amarela.
O time tem 2 laterais muito ofensivos, com Daniel Alves, que constrói pelo meio, e Arana, um verdadeiro ala. Na zaga, Nino e Diego Carlos tem muita qualidade para sair jogando. Douglas Luiz e Bruno Guimarães são dois volantes que podem alternar de posição, pois ambos podem atuar de primeiro e segundo. Claudinho, por sua vez, é o meia-armador, responsável pela criação das jogadas, tendo liberdade para se movimentar e pisar na área.
Na frente, o trio é muito versátil. Antony pode atuar pelos dois lados do campo, sendo um ponta canhoto, veloz, com muita habilidade. Richarlison também pode jogar nos dois corredores e também de centroavante, enquanto Matheus Cunha é o camisa 9, que consegue abrir e tem bastante qualidade no drible e na finalização.
No banco, o técnico André Jardine tem excelentes opções. Gabriel Menino pode atuar de lateral e de volante. Matheus Henrique também é um volante com muita qualidade. Reinier, ex-Flamengo, pode entrar de meia-armador, segundo atacante, pelos lados ou até de centroavante.
Nas pontas, Paulinho é um reserva com bastante habilidade e capacidade de finalizar as jogadas e criar por dentro, enquanto Malcom tem ótima finalização de fora da área e muito bom um contra um, além de experiência, tendo passado pelo Barcelona. Gabriel Martinelli, por sua vez, é um centroavante com muita velocidade, que pode também jogar aberto.
Apesar da qualidade, vale destacar que o grupo precisa melhorar como um coletivo. Apesar da última partida ter sido um 5 a 2 nos Emirados Árabes. Mas, vale destacar que até os 33 minutos do segundo tempo a equipe estava perdendo por 2 a 1. Além disso, em junho, o Brasil perdeu de 2 a 1 para Cabo Verde. Ainda assim, a equipe tem tudo para evoluir na competição e ganhar mais um ouro.
