O Flamengo adota uma postura cautelosa no mercado de transferências, mesmo diante da perspectiva de desfalques durante a Copa América. A direção do clube compreende que contratar jogadores em excesso poderia dificultar a gestão do grupo, pois haveria muitos atletas insatisfeitos com a falta de oportunidades de jogo.
O técnico Tite tem o hábito de trabalhar com um cenário em que há dois jogadores relevantes por posição, incentivando a competição saudável entre eles. Nesse sentido, ter um excesso de opções poderia gerar problemas de gestão e descontentamento entre os jogadores que não estão atuando regularmente.
Além disso, o Flamengo encontra dificuldades em convencer jogadores de alto nível a aceitar ser segunda ou terceira opção, sabendo que teriam poucas chances de atuar com frequência, especialmente durante um período específico do ano, como durante a Copa América.
Diante desse contexto, o Flamengo busca alternativas para lidar com os desfalques previstos durante a competição de seleções. Uma das estratégias é articular uma mudança no calendário, unindo outros clubes para solicitar à CBF que as finais da Copa do Brasil sejam realizadas em dezembro, diminuindo o número de rodadas do Brasileirão em conflito com a Copa América.
Enquanto isso, o Flamengo foca em reforçar o elenco em posições específicas, como a zaga. Léo Ortiz, do Red Bull Bragantino, é visto como o principal alvo para essa posição. Na lateral direita, o clube já acertou a transferência de Matheuzinho para o Corinthians e confia em Wesley e Varela para suprir a posição.