O Flamengo finalizou a preparação para o duelo contra o Orlando City. Na entrevista coletiva após o último treino, Gerson esteve presente ao lado do técnico Tite. Capitão do Mais Querido para a nova temporada, o volante rasgou elogios ao treinador, enaltecendo o fato dele tratar os atletas como indivíduos.
“A gente vê ele (Tite) como um espelho. O que ele falar a gente faz. Mas, mais importante do que isso, ele enxerga a gente não só como robôs. Ele enxerga também o lado humano. Ele sabe da nossa responsabilidade, é muito alta de vestir a camisa do Flamengo. Então, além dele e a comissão passarem tudo para a gente, trabalham demais para isso, todos eles conversam com a gente fora dos gramados”, disse Gerson.
O Coringa completou: “No dia a dia, o professor costuma as vezes chamar um ou outro para falar. Ele mexe com o lado humano. Porque as vezes é difícil, é muita pressão, é duro, tem que ter ‘caixa’. As vezes nossos familiares não tem a dimensão do que é jogar no Flamengo. Então, quando vem de dentro, é importante. Eu sei que se eu tiver caído, o professor vai vir, um companheiro vai vir e vai me levantar, carregar junto”, declarou.
Gerson também falou da importância desse estilo de comando para o grupo. O meia acredita que ajuda no ambiente e, consequentemente, no coletivo da equipe.
“As vezes eu não estou bem tecnicamente, mas eu tenho um companheiro que vai perceber isso e ele vai me carregar. Isso vai desenvolvendo coisas boas, o ambiente fica bom. Você pode estar um pouco sentido as vezes por críticas, mas você olha para o lado e o comandante está contigo. É uma coisa que as vezes a gente sente falta, mas com ele a gente tem bastante. Então, é um lado muito, muito positivo. Quem tem a ganhar é sempre o Flamengo”, finalizou.
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2019 e agora
“Estava em 2019, onde vivemos um ano mágico. Diversos jogadores saíram, eu também parti, mas voltei, tendo a oportunidade de estar jogando no Flamengo, no meu time de coração. É um grupo diferente, onde temos três ou quatro jogadores de 2019. É novo, um novo comando, uma nova mentalidade, começamos no ano passado com o professor, agora vai facilitando ainda mais, pois temos de pré-temporada. Vamos nos conhecendo mais, conhecendo mais o trabalho do professor e eles nos conhecendo como jogadores, como pessoas. Ele cuida bastante disso, não só dentro de campo, mas fora também. Está sempre tentando ajudar, passando a experiência dele. É uma coisa que vai unindo e qualificando mais o grupo. Estamos trabalhando forte para as coisas darem certo”.
Ser capitão do Flamengo
“Sou novo ainda, mas com tempo já no profissional, onde trabalhei com diversos jogadores consolidados. Para mim está sendo muito importante essa fase que estou começando a viver agora, ser líder não é uma coisa fácil, mas é algo que fui aprendendo cada vez um pouco mais, no meu jeito de ser. Agradeço a diretoria, o professor e a comissão pela oportunidade. Para mim sempre foi um sonho estar jogando no meu clube de coração, tendo a chance de usar a braçadeira de capitão. Mostra que minha liderança está no caminho certo. Não só tem eu, mas outros jogadores também. Ser um líder não é só usar a braçadeira de capitão. Você vê o líder no dia a dia, na forma que treina, na dedicação. Cada dia vou melhorando mais nisso. É uma coisa nova estar usando a braçadeira de capitão, até porque nos clubes que passei nunca usei. Mas, sempre fui um cara dedicado, com vontade de aprender e isso foi cada vez me deixando mais maduro no futebol. Cada dia que passa vou aprendendo um pouco mais e tive a oportunidade de ser capitão do Flamengo e estou muito feliz e grato”.
Chegada de novos jogadores
“Jogar no Flamengo é assim, quando joga em um clube do tamanho do Flamengo, são jogadores de um nível altíssimo. Ninguém tem a vaga decretada, tem que buscar, como o professor sempre diz para a gente. Tem que ser leal, buscando a vaga nos treinamentos, lutando todo dia, se dedicando no máximo. É importante, chegou o Nico, agora o Viña, quem ganha com isso é o Flamengo. Vai elevando ainda mais o nível do grupo, para chegar em patamares ainda maiores, em lugares que não deve sair”.
Jogo contra o Orlando City
“Vai ser um jogo difícil. Por ser torcedor, quando se veste a camisa do Flamengo não tem amistoso. É jogo valendo, porque a cobrança é muito alta. Não tem amistoso. Não vai ter três pontos, mas vai ter muito mais para a gente. É a nossa confiança para a temporada, é o time se consolidar, se conhecer mais. Tem muitos jogadores que chegaram agora. Então, o meu modo de pensar como jogador e torcedor do Flamengo é que não tem amistoso. Existe uma partida em que as duas equipes querem a vitória, se respeitando. Nosso respeito ao adversário é jogando sério e impondo nosso estilo de jogo.