Reinier, cria do Mengão, chega nas Olimpíadas de Tóquio com a grande chance da carreira

Diário do Fla ouviu Rodrigo Coutinho para analisar o atual momento do atleta

Reinier, cria do Mengão, chega nas Olimpíadas como a grande chance da carreira
Foto: Divulgação/Flamengo

Reinier é mais um cria da base do Flamengo que tem um futuro brilhante pela frente. O atleta, que foi convocado para os Jogos Olímpicos de Tóquio, atualmente está no Borussia Dortmund, mas pertence ao Real Madrid. Ele fez parte do histórico time do Flamengo em 2019. Ao final daquela temporada, ele, que era uma espécie de décimo segundo jogador da equipe de Jorge Jesus, foi vendido ao Real por 30 milhões de euros (cerca de R$ 138 milhões na cotação da época).

Com o Manto Sagrado, disputou 15 jogos como profissional e marcou seis gols. Ele conquistou os títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2019, entrando em diversos jogos e sendo decisivos com gols em algumas partidas. Mal utilizado na Europa, Reinier ainda não conseguiu render o que se espera dele. Pelo Real Madrid, o jogador atuou apenas pelo Castilla (time B) em 3 jogos, com 2 gols e 1 assistência. Logo no início de sua passagem, o clube espanhol o emprestou ao Borussia Dortmund. Por lá, o brasileiro tem jogado muito pouco, foram 14 jogos e apenas um gol marcado. Ele ainda tem um ano de contrato no Borussia.

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Mesmo sendo pouco aproveitado no futebol europeu, o técnico da Seleção Olímpica, André Jardine, convocou Reinier para a disputa das Olimpíadas, sendo assim uma grande oportunidade para a carreira do atleta. O DIÁRIO DO FLA conversou com o jornalista e analista tático Rodrigo Coutinho, que avaliou o que esperar do jogador nos Jogos Olímpicos.

”Ao contrário do que muita gente pensa, o Reinier não é um meia armador. A principal característica dele é chegar na área para finalizar. Não que ele seja um camisa 9 mas ele é aquele típico segundo atacante, ele joga atrás do centroavante. O forte dele vem nos metros finais do campo, com imposição física, qualidade técnica, finaliza bem e é inteligente em espaços curtos. Agora, quando ele tem que voltar para criar jogadas, ele não brilha tanto. Então a expectativa de aproveitamento dele no Brasil, é essa, é jogar um pouco mais a frente, como um segundo atacante. Ele pode fazer essa função bem melhor que o Paulinho, que foi utilizado no último amistoso da Seleção”, disse o analista tático.

Coutinho também falou sobre a pouca utilização do jogador na Europa. ”Na Europa, ele jogou no Real Madrid Castilla em 3 jogos e foi bem. E aí depois disso foi para o Borussia Dortmund, que dá oportunidade a ele as vezes. Ele não joga com muita frequência porque o Dortmund tem um elenco muito bom. Mas ele é um jogador que é relacionado quase sempre, acho que ele está em uma caminhada normal na Europa. Ele está em um grande clube alemão, onde tem muita gente na frente dele e por isso que ele não tem mais minutos. Mas quase todas as vezes que ele foi chamado, ele correspondeu, um jogador que está em uma caminhada evolutiva normal pela idade que ele tem, muito jovem ainda”, completou Rodrigo.

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A Seleção Olímpica masculina estreia na competição na quinta-feira (22/07), contra a Alemanha, às 8h30. O restante do Grupo conta com a Arábia Saudita e Costa do Marfim. A expectativa é que o Brasil e a Seleção Alemã se classifiquem para a próxima fase sem sustos.