Nesta quinta-feira (19), o Flamengo venceu o Cruzeiro por 2 a 0, no Mineirão, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Mais Querido entrou no G4 e segue buscando o objetivo de conseguir a vaga para a Libertadores.
Na sua estreia no comando do Flamengo, Tite chegou a passar por alguns momentos difíceis na primeira etapa. Mas com uma grande leitura tática, o treinador conseguiu ajustar o time durante o jogo e conseguiu a chegar aos seus gols com Ayrton Lucas e Pedro.
Durante a entrevista coletiva, Tite falou sobre o desafio que é assumir o Flamengo neste momento da temporada. O treinador garantiu que isso é desafiador e vai exigir muito a evolução do seu trabalho.
“Falando direto, seria muito mais cômodo assumir o Flamengo no início do campeonato, mas vir para cá neste momento é algo desafiador. Isso vai exigir muito uma evolução gradativa do trabalho”, disse Tite.
O comandante do Flamengo falou sobre outros assuntos na coletiva:
Início de trabalho:
“Foi muito intenso, tem sido e vai continuar desta forma. Entrada num trabalho, procurar as informações corretas, trabalhar dentro do Ninho, iniciar um trabalho onde a relação de confiança humana precisa ser feita. Eu olho para o Fabinho e faço um agradecimento porque as informações que eles nos passaram foi fundamental”.
Ajustes dentro do jogo:
“A equipe ela se ajustou, se repetiu, ela adquiriu confiança e eu dei sequência a esse trabalho em cima de dois articuladores e como do lado esquerdo a gente precisava de alguém mais físico, de retenção, a gente fez a troca”.
Avaliação do jogo:
“A equipe, o Cruzeiro começou melhor, mais acelerado, marcando domínio, pressão. O campo não permitia uma velocidade do jogo maior, eles vieram agressivos, imprimiram um ritmo forte e nós fomos nos ajustando naquilo que é a característica do Flamengo. O Flamengo gosta de ter a bola, eu gosto de ter a bola”.
Elogio aos jogadores que entraram durante o jogo:
“Eu quero fazer um registro, entrar em jogos é muito difícil e os quatro atletas que entraram foram muito bem”.
Elogios à parte fisiológica do Flamengo:
“A lesão do David Luiz foi traumática, ele torceu. A do Bruno me parece que foi caimbra, não é lesão. O departamento médico, fisiológico do Flamengo é de muito alto nível. Quando o atleta machuca lá dentro, o problema é do técnico e do preparador físico, às vezes do atleta que não se cuida. Mas ela é fundamentalmente nossa como comissão técnica. A dosagem é fundamental”.
Estreia no Maracanã:
“Boca seca, perna tremendo, ansiedade. Todos esses sentimentos eu continuei tendo”.
Preservar o estilo histórico de jogo do Flamengo:
“É procurar, ter a capacidade de preservar aquilo que historicamente é o Flamengo e o que os atletas tem de característica. O técnico não pode ser supervalorizado, quem tem que ser valorizado é o trabalho todo”.
Gol marcado como jogador contra o Vasco:
“Eu sofri muito com lesões e quando eu fiz o gol contra o Vasco, era Acácio o goleiro, era um timaço do Vasco, eu confesso que olhava para o céu e falava ‘pô cara, eu voltei a jogar futebol”.