Nesta terça-feira (17), o Brasil foi derrotado pelo Uruguai por 2 a 0, no Estádio Centenário, em Montevidéu, em partida válida pela 4ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Com uma atuação pífia, o Brasil não esteve nem perto do padrão apresentado nas últimas partidas. Sem agressividade e criatividade, a Seleção viu o Uruguai ser mais eficiente durante a maior parte do tempo e conseguindo o resultado.
Durante a coletiva, Diniz afirmou que não foi a ausência de Neymar que influenciou no resultado. O comandante afirmou que o time não teve tanta articulação e agressividade e se colocou como o principal culpado.
“Com o Neymar teríamos mais profundidade , mais chances criadas e mais posse de bola, mas não foi o que aconteceu. No segundo estivemos levemente melhores do que foi no primeiro tempo. O time como um todo não foi bem na parte da criação, o jogo foi bem amarrado e estudado. Faltou articulação, mas não por conta de um jogador e sim porque o time não soube construir e nesse sentido o principal responsável sou eu”, disse Diniz.
O treinador da Seleção Brasileira falou sobre outros assuntos na coletiva:
Funcionamento das suas ideias dentro do jogo:
“Não tivemos agressividade necessária no primeiro tempo, conseguimos controlar o Uruguai, mas sem ter profundidade. As ideias foram bem utilizadas, marcando em linha alta dando poucas chances para o Uruguai. Acho que as ideias estão sendo implementadas e vão demandar tempo para serem absorvidas pelos jogadores, todos os meus trabalhos engrenaram com tempo de trabalho”.
Impacto da derrota para a sequência do trabalho:
“O impacto que a derrota tem é o que ela está provocando, eu vou pegar esse jogo para estudar alguns pontos que já identificamos que deve ser corrigida. Estamos em um processo e esses tropeços vão acontecer, mas precisamos trabalhar para saber sofrer e melhorar nesses momentos”.
Aprendizado com resultados negativos:
“Acredito que é possível, os jogadores estão abertos para isso. A derrota de hoje, entendo que é uma oportunidade de aprendermos. No Fluminense, no São Paulo e em outros clubes que passei já passei por isso. Foi um jogo muito estudado e deveríamos ser mais agressivos e isso não aconteceu”.
Falta de agressividade na derrota contra o Uruguai:
“No jogo de hoje faltou agressividade, mas não faltou nos outros três jogos. Obviamente que tem a falta de tempo, mas precisamos trabalhar para conhecer os adversários e melhorar o nosso desempenho nas duas próximas rodadas das Eliminatórias”.