O problema vai além do incidente específico, pois Pedro denuncia o que ele considera ser uma prática de “covardia psicológica” por parte da comissão técnica, que visa provocar reações no jogador para justificar sua permanência como reserva da equipe. Pessoas afirmam que essa tática já aconteceu na Europa, durante a passagem pela seleção do Chile, e também afetou outros jogadores do Flamengo, como Vidal e Marinho.
Pedro relata que, a partir do jogo contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, começou a se sentir provocado e incitado a ter reações intempestivas devido à sua atual condição de reserva. Ele acredita que a comissão técnica deseja justificar suas decisões de escalação e substituição por meio de suas ações no campo. O jogador expressa insatisfação não apenas pela falta de oportunidades, mas também pela falta de sinceridade e tratamento diferenciado em comparação a outros colegas, como Gabigol.
Enquanto Pedro se manifesta contra a “covardia psicológica” que tem sofrido, o Flamengo vê a situação como uma certa vitimização por parte do jogador. Segundo relatos, Sampaoli tem exigido mais vontade e treinamentos complementares de Pedro, mas o atacante estaria cumprindo apenas o mínimo necessário. Há uma impressão de que Pedro não aceita ser reserva, especialmente após sua convocação para a seleção brasileira, e demonstrou ciúmes em relação a Gabigol.